Que calor !!! O verão oficialmente chegou, mas as
altas temperaturas já nos acompanham há dias. Por isso, o protetor solar deve
fazer parte da nossa rotina de cuidados com a pele.
Mas, será que você não está esquecendo de proteger
algum lugar ? Ficamos tão preocupados com o rosto, ombros que não damos importância,
por exemplo, ao couro cabeludo. Só depois, quando o vemos vermelho é que
pensamos: caramba, como aconteceu isso ?
O couro cabeludo é uma área frequentemente
esquecida na hora da fotoproteção. Por isso, a incidência de cânceres de pele
como os *basocelulates, nessa área, está crescendo bastante, principalmente,
nas pessoas calvas ou com um estágio avançado de **alopécia androgênica.
Já existe no mercado, produtos específicos para
essa área com textura adequada. Mas, atenção! Além do fotoprotetor, o hábito de
usar chapéus, viseiras e bonés também é essencial na prevenção de lesões pré-malignas
e malígnas do couro cabeludo.
* O carcinoma basocelular é um tumor
maligno da pele. É o câncer da pele mais frequente, representando cerca de 70%
de todos os tipos. Sua ocorrência é mais comum após os 40 anos de idade, nas
pessoas de pele clara e seu surgimento tem relação direta com a exposição
acumulativa da pele à radiação solar durante a vida. A proteção solar é a
melhor forma de prevenir o seu surgimento.
Por
ser um tumor de crescimento muito lento e que não dá metástases (não envia
células para outros órgãos), é o de melhor prognóstico entre os cânceres da
pele. No entanto, pode apresentar característica invasiva e, com o seu
crescimento, destruir os tecidos que o rodeiam atingindo até a cartilagem e os
ossos.
** A alopécia androgênica ou calvície
masculina é uma manifestação fisiológica que ocorre em indivíduos geneticamente
predispostos levando à "queda dos cabelos", que sofrem um processo de
miniaturização. A herança genética pode vir do lado paterno ou materno.
A
alopécia androgênica é resultado da estimulação dos folículos pilosos por
hormônios masculinos que começam a ser produzidos na adolescência
(testosterona). Ao atingir o couro cabeludo de pacientes com tendência genética
para a calvície, a testosterona sofre a ação de uma enzima, a 5-alfa-redutase,
e é transformada em diidrotestosterona (DHT).
É
a DHT que vai agir sobre os folículos pilosos promovendo a sua diminuição
progressiva a cada ciclo de crescimento dos cabelos, que vão se tornando
menores e mais finos. O resultado final deste processo de diminuição e
afinamento dos fios de cabelo é a calvície.